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Campo Largo,05/10/2024

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Comissão Processante avança na investigação contra Pedro Barausse por quebra de decoro: vereador acusa perseguição política

Vereador enfrenta graves acusações de ofensas ao prefeito Mauricio Rivabem e incitação à desordem pública; processo pode culminar na cassação de seu mandato


Comissão Processante avança na investigação contra Pedro Barausse por quebra de decoro: vereador acusa perseguição política



O vereador Pedro Alberto Barausse segue envolvido em mais uma polêmica que mancha sua trajetória política em Campo Largo. Agora, enfrentando um processo por quebra de decoro parlamentar, o parlamentar vê seu mandato ameaçado após a divulgação de um áudio, amplamente circulado em grupos de WhatsApp, onde destila ofensas ao prefeito Mauricio Rivabem. O comportamento agressivo e as tentativas de incitar a desordem em sua fala demonstram uma suposta postura imprópria para quem ocupa um cargo público, abrindo questionamentos sobre sua capacidade de representar os interesses da população.

Ofensas e descontrole: o áudio que gerou o processo

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A denúncia, apresentada pelo prefeito Maurício Rivabem, foi aceita pela Comissão Processante da Câmara Municipal, formada para investigar se houve, de fato, quebra de decoro por parte de Pedro Barausse. O episódio ocorreu após a divulgação de um áudio no qual o vereador utilizou palavras de baixo calão para atacar o prefeito e incitar tumulto, fomentando animosidade divulgados em grupos de WhatsApp compostos por lideranças e membros da comunidade de Campo Largo. A falta de respeito e compostura revela a face mais problemática de Pedro Barausse: um vereador que, ao invés de promover o diálogo, opta pelo confronto verbal e pela incitação ao caos.

O vereador Pedro Barausse, ao invés de assumir a responsabilidade pelas suas palavras, tenta agora se desviar das consequências, argumentando que está sendo vítima de perseguição política. No entanto, o teor de suas falas e a repercussão negativa que geraram são indiscutíveis. Para muitos, suas ofensas não apenas evidenciam sua possível incapacidade de manter uma postura ética no Legislativo, como também mancham a imagem da própria Câmara Municipal.

Comissão Processante: uma resposta às atitudes antidemocráticas de Barausse

A Comissão Processante, composta pelos vereadores Alexandre Guimarães (presidente), Márcio Beraldo (relator) e Germano Silva (membro), decidiu por dar prosseguimento à denúncia. Em reunião realizada no dia 25 de setembro, foi definido que as próximas etapas incluem a convocação de testemunhas para a coleta de depoimentos e análise de provas. O processo terá o prazo de 90 dias para ser concluído, e, a qualquer momento, caso o vereador tente interferir na investigação, a comissão pode pedir seu afastamento imediato.

Na sessão ordinária do dia 23 de setembro, o relator Márcio Beraldo adotou um tom conciliador, pedindo calma aos demais vereadores e destacando que o processo não deveria ser tratado como uma batalha política. Contudo, a gravidade dos fatos não pode ser ignorada. O uso de palavras ofensivas, ainda mais por um representante público, mostra um desrespeito absoluto ao decoro parlamentar, abrindo precedentes perigosos para a convivência entre os poderes.

Pedro Barausse, em uma tentativa de desviar a atenção dos fatos, continua alegando que o processo tem motivações políticas. Sua postura de negação supostamente reflete um desprezo pelas normas éticas que regem a atuação parlamentar, como se a agressão e o desrespeito fossem algo justificável no ambiente político.

Defesa frágil: tentativas frustradas de barrar o processo

Como parte de sua estratégia para evitar o avanço das investigações, Pedro Barausse apresentou um mandado de segurança pedindo a suspensão do processo administrativo em curso na Câmara. Alega que houve irregularidades no procedimento, questionando também a imparcialidade dos membros da comissão. No entanto, o pedido foi prontamente rejeitado pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e pelo juiz de Direito James Hamilton de Oliveira Macedo. As alegações de perseguição política não se sustentam diante das evidências claras de comportamento inadequado do vereador.

A tentativa de politizar o processo e distorcer os fatos apenas evidencia o despreparo do vereador para lidar com as consequências de suas próprias ações. Em vez de assumir a responsabilidade por suas ofensas, Barausse adota uma postura vitimista, distanciando-se ainda mais do que se espera de um líder público. A população de Campo Largo, que depositou sua confiança no parlamentar, agora assiste a um espetáculo de desrespeito e desmoralização.

O futuro político de Barausse: cassação à vista?

Com as investigações em andamento e a pressão crescente sobre o vereador, a possibilidade de cassação de Pedro Barausse se torna cada vez mais real. Caso a Comissão Processante conclua que houve quebra de decoro, a Câmara Municipal pode, sim, decidir pelo afastamento definitivo de Barausse, encerrando sua turbulenta carreira política. Para muitos, essa seria a resposta necessária para garantir que comportamentos como o de Pedro não sejam tolerados na política local.

A imagem de Pedro Barausse já está desgastada, e a continuidade do processo certamente trará mais à tona os comportamentos que não condizem com o cargo de vereador. A cassação, que há algumas semanas poderia parecer exagerada, hoje já é vista como uma solução necessária para restaurar o respeito e a ética na Câmara de Campo Largo.

Conclusão: a ética como elemento indispensável na política

O processo contra Pedro Barausse é um exemplo claro de como a política deve ser conduzida com seriedade, respeito e, acima de tudo, ética. A tentativa do vereador de distorcer os fatos e se eximir das responsabilidades só reforça a necessidade de que casos de quebra de decoro sejam tratados com rigor. O Legislativo não pode ser um espaço onde ofensas e desordem se sobrepõem ao diálogo e à responsabilidade pública.

O futuro de Pedro Barausse depende agora da conclusão da investigação, mas o que já ficou evidente é que a população e seus representantes não podem tolerar atitudes que vão contra os princípios básicos do decoro e da democracia.

Matéria: Marcopolo Pais

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