(ATUALIZADA) Distribuição desigual do fundo partidário gera insatisfação entre candidatos de diferentes partidos
Candidatos denunciam a falta de recursos para suas campanhas, enquanto outros recebem quantias expressivas. A questão da cota de 30% destinada às candidaturas femininas também levanta preocupações sobre seu cumprimento.
ATENÇÃO
Atualizaremos a matéria conforme forem divulgados as novas prestações de conta
Nas eleições de Campo Largo, a distribuição do fundo partidário tem gerado uma onda de insatisfação entre candidatos de diferentes partidos. Recentemente, a candidata a vereadora Jacinta Sabim, do Partido Liberal (PL), foi às redes sociais manifestar sua frustração com a falta de recursos para sua campanha. Segundo Jacinta, o partido não fará doações para os candidatos do PL, com exceção de Athos Martinez, parente do governador, que seria o único a ser beneficiado.
- GM Rafael Freitas (UNIÃO): R$ 39.120,00
- Victor Bini (UNIÃO): R$ 39.120,00
- Adri Enfermeira (PSD): R$ 37.000,00
- Gustavo Torres (PP): R$ 20.000,00
- Andrio Ferraz (UNIÃO): R$ 19.560,00
- Gustavo Strapasson (UNIÃO): R$ 19.560,00
- Ana Caluciuc (PSD): R$ 10.000,00
- Juliano Marcon (UNIÃO): R$ 9.780,00
- Solanginha (UNIÃO): R$ 9.780,00
- Professora Dalila (UNIÃO): R$ 9.780,00
- Professor Vilson Gomes (UNIÃO): R$ 9.780,00
- Ju Selusnhaki (UNIÃO): R$ 9.780,00
- Eliane Muiniki (PODE): R$ 6.000,00
- Guilherme Mafra (PODE): R$ 6.000,00
- Darci Andreassa Junior (PODE): R$ 6.000,00
- Fernanda do Nelsão (PDT): R$ 5.000,00
- Juliana do Vale (PDT): R$ 5.000,00
- Anísio Borges (PODE): R$ 3.000,00
A falta de recursos para alguns candidatos, contrastando com o financiamento expressivo de outros, acendeu o debate sobre a aplicação correta do fundo partidário, especialmente no que diz respeito às candidaturas femininas. Segundo a Lei nº 9.504/1997, ao menos 30% dos recursos do fundo partidário devem ser destinados às candidaturas de mulheres. Essa legislação visa garantir que as mulheres tenham igualdade de condições nas disputas eleitorais. Contudo, até o momento, não há indícios claros de que essa cota esteja sendo devidamente respeitada por todos os partidos, o que levanta preocupações entre as candidatas.
Além da questão do fundo partidário, há relatos de dificuldades também entre as coligações. A chapa majoritária do Progressistas (PP), que apoia Christiano Puppi, estaria atrasando a entrega de materiais de campanha, como santinhos e materiais impresso, e não arcando com despesas básicas, como contabilidade e advocacia, dos candidatos coligados, que estão tendo que arcar com estas despesas. Em contrapartida, a chapa de Mauricio Rivabem, do PSD, estaria oferecendo todo o suporte necessário para seus candidatos aliados.
Essas denúncias refletem um cenário de desigualdade e descontentamento que pode influenciar o curso das eleições em Campo Largo, com impactos diretos na forma como as campanhas são conduzidas, pois aqueles que tem mais recursos financeiros podem ter um um desempenho melhor, o que deixa a corrida eleitoral desigual.
As Informações de valores contidas nesta matéria podem sofrer alterações conforme atualizações futuras do sistema do TSE.
Matéria: Marcopolo Pais
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