A liberdade de imprensa, um dos pilares da democracia, enfrenta mais um ataque preocupante com a ação judicial movida contra o jornalista Fábio Marigo, da página Patrulha do Eleitor. Acusado de veicular propaganda irregular em Campo Largo, Marigo está sendo processado pelo Partido Social Democrático (PSD), partido do atual prefeito, o que levanta sérias questões sobre a tentativa de censura e intimidação aos meios de comunicação independentes.

O caso rapidamente ganhou apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que se posicionou firmemente contra essa tentativa de calar vozes críticas. A Abraji destacou que, em tempos de eleições, ações judiciais contra jornalistas tendem a aumentar, o que evidencia uma clara ameaça à liberdade de imprensa. A organização enfatiza que a função de um jornalista é informar a sociedade sobre acontecimentos relevantes e que qualquer tentativa de silenciar essa atividade é uma afronta à democracia.

Em primeira instância, a Justiça reconheceu o direito constitucional de Marigo de exercer sua atividade jornalística, protegendo-o de censura e mantendo a importância da liberdade de expressão. Contudo, o partido autor recorreu da decisão, e o processo segue para uma nova análise.

Censura Não!

O caso de Fábio Marigo representa uma luta que vai além do jornalista: é uma batalha pela preservação dos direitos fundamentais de toda a sociedade. A imprensa livre garante que a população seja informada, e qualquer tentativa de sufocar essa voz é um atentado direto à transparência e à democracia. Movimentos de intimidação judicial, como o enfrentado por Marigo, não podem ser tolerados, e é fundamental que a sociedade se una em solidariedade para proteger o direito à informação.

Ao mesmo tempo, é alarmante que essas ações sejam frequentemente direcionadas a jornalistas que atuam fora dos grandes centros urbanos, onde a vulnerabilidade é maior. A Abraji, junto com a Media Defence, continua seu trabalho incansável no apoio a profissionais como Marigo, garantindo que eles possam exercer seu papel sem medo de represálias.

Não podemos permitir que medidas judiciais infundadas se transformem em armas de censura. A justiça deve ser um espaço de defesa da verdade e dos direitos fundamentais, e não um palco para o silenciamento de jornalistas.

A TV Campo Largo se solidariza com o jornalista e repudia qualquer ato de censura.
Lutamos pela liberdade de impressa.

Matéria: Marcopolo Pais