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Campo Largo,01/07/2024

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Crise no PL de Campo Largo: Autoritarismo, Conflitos Internos e Decisões Controversas Marcam Disputa pela Candidatura à Prefeitura

João Marcos Cavalim Cuba, presidente municipal do PL, enfrenta acusações de autoritarismo, assédio moral e desobediência a diretrizes partidárias, ameaçando sua posição e a unidade do partido.


Crise no PL de Campo Largo: Autoritarismo, Conflitos Internos e Decisões Controversas Marcam Disputa pela Candidatura à Prefeitura

A recente visita do Deputado Federal Felipe Barros a Campo Largo para participar da pré-candidatura de Christiano Puppi trouxe à tona uma crise latente no Partido Liberal (PL) local. Em uma reunião com os filiados do PL no hotel Campo Largo, Barros comunicou a decisão do presidente de honra do partido, Jair Bolsonaro e do atual Presidente Valdemar da Costa Neto, de apoiar Christiano Puppi na campanha para prefeito, com o compromisso de que o PL indicaria o candidato a vice-prefeito na chapa de Puppi. Este anúncio foi recebido com forte resistência por parte do presidente municipal do PL, João Marcos Cavalim Cuba, que tomou medidas drásticas para contrapor essa decisão, exacerbando ainda mais as tensões internas.

Em um movimento estratégico, João Marcos organizou uma reunião paralela no Centro Esportivo DM Esportes, onde muitos filiados disseram não terem sido comunicados nem convidados, enquanto Christiano Puppi lançava sua pré-candidatura no Clube Polonês. Durante esta reunião, João Marcos anunciou a abertura de uma comissão de ética. No entanto, a imparcialidade dessa comissão é altamente questionável, pois a maioria dos membros da comissão executiva municipal são parentes de João Marcos, incluindo seu pai, que ocupa o cargo de tesoureiro do PL local. Essa configuração familiar pode influenciar a decisão da comissão, já que três parentes diretos de João Marcos ocupam cargos na comissão o que também é vedado pelo regimento do partido, comprometendo assim sua credibilidade.

João Marcos adotou uma postura autoritária durante a reunião, confrontando diretamente um membro do partido que questionou suas decisões. Em um tom ameaçador, ele disse: “Você está indo contra o Deputado Giacobo? Você está indo contra o presidente estadual do partido?”, Você é contra a eleição do Deputado Giacobo como presidente estadual do partido?. Esta atitude gerou desconforto e intimidação entre os presentes, que sentiram que não poderiam expressar opiniões divergentes sem represálias, causando assim uma sensação de um regime ditatorial.

Além disso, João Marcos está enfrentando acusações de assédio moral contra uma integrante do partido, agravando ainda mais a crise interna. O suposto assédio moral é um reflexo do comportamento autoritário que tem caracterizado sua liderança, tornando o ambiente partidário tóxico e divisivo.

A resistência de João Marcos foi amplamente criticada durante a visita de Felipe Barros. Eliezer Ramos, um membro do partido, tentou desafiar a decisão de apoiar Christiano Puppi, citando uma resolução do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, que proíbe apoio externo onde há pré-candidatos próprios. Felipe Barros, irritado com a tentativa de intimidação, respondeu firmemente:

“Eu não vou aceitar esse tipo de intimidação comigo. Eu sou deputado federal do partido e não vou aceitar você me intimidar. A reunião está sendo tocada de uma maneira tranquila até agora e eu não vou aceitar você me intimidar porque eu não sou idiota. Eu não vou deixar você me intimidar. Eu estou aqui com o consentimento do presidente nacional do PL e com o conhecimento e consentimento do presidente de honra Jair Bolsonaro.”

Em uma nota divulgada pela TV Campo Largo, João Marcos declarou que ele é o único pré-candidato do PL, desconsiderando a vontade de uma pré-candidatura de Pedro Parolim. Esta atitude foi considerada antidemocrática e contrária ao regulamento partidário, que permite que qualquer membro coloque seu nome à disposição para a convenção partidária. A postura autoritária e a desobediência às diretrizes do partido nacional podem levar à expulsão de João Marcos, encerrando sua carreira política no PL.

A situação é agravada pelo fato de que João Marcos compartilhou uma nota afirmando que o partido tem apenas um pré-candidato, desconsiderando outras candidaturas internas. Este comportamento antidemocrático tem gerado insatisfação entre os membros do partido, que se sentem silenciados e desrespeitados dentro de um regime ditatorial imposto por João Marcos.

Conforme comunicado por Felipe Barros e determinado por Jair Bolsonaro e por Valdemar da Costa Neto o PL de Campo Largo então deve apoiar Christiano Puppi na campanha para prefeito, com o partido indicando o candidato a vice-prefeito. Esta decisão representa um desafio direto à liderança de João Marcos, que agora enfrenta o risco iminente de ser banido do partido.

A crise no PL de Campo Largo reflete profundas divisões internas e uma luta de poder que pode redefinir o futuro político do município. O comportamento autoritário de João Marcos, suas tentativas de intimidação e as acusações de assédio moral destacam a necessidade de uma liderança mais transparente e democrática no partido. A situação é ainda mais complexa devido ao apoio explícito de figuras de alta influência dentro do partido, como Felipe Barros e Jair Bolsonaro, que têm uma visão clara sobre a direção que o partido deve tomar.

João Marcos enfrenta um cenário cada vez mais complicado, com a possibilidade de ser expulso do partido por possivelmente desrespeitar várias diretrizes do PL. Se isso ocorrer, sua carreira política pode chegar ao fim, e o partido local precisará reavaliar sua liderança e estratégia para garantir unidade e eficácia nas próximas eleições. Um nome que surge com possível novo presidente do PL é o de Pedro Parolim que tem uma visão mais alinhada a Bolsonaro e a Valdemar da Costa Neto. A decisão de apoiar Christiano Puppi pode trazer uma nova dinâmica à política local, com o potencial de influenciar significativamente o resultado das eleições municipais.

Uma possível aliança entre Pedro Parolim e Christiano Puppi pode trazer uma nova diretriz mais alinhada a cúpula federal do PL e um novo folego ao partido.

A crise atual no PL de Campo Largo não é apenas uma disputa interna, mas um reflexo de como a política partidária pode ser influenciada por lideranças autoritárias e decisões centralizadas. A resposta dos membros do partido e a forma como a situação será resolvida determinarão o futuro político da região e a capacidade do PL de se apresentar como uma alternativa democrática e unida para os eleitores.

Por fim Felipe Barros participou da pré-candidatura de Christiano Puppi e utilizou o microfone para reafirmar as mais de 600 pessoas presentes no evento de pré-candidatura que o PL segue apoiando Christiano como pré-candidato a prefeito de Campo Largo e reafirmou também que trouxe esta notícia com o aval de Bolsonaro e Valdemar da Costa neto.

Segue o baile e que venha as cenas os próximos capítulos desta reviravolta política.

Matéria: Marcopolo Pais

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