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Campo Largo,01/07/2024

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Professores da UFPR e UTFPR entram em greve em busca de reajuste salarial e melhores condições


Professores da UFPR e UTFPR entram em greve em busca de reajuste salarial e melhores condições

Nesta segunda-feira (15), os professores das Universidades Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) iniciaram uma greve em busca de melhores condições salariais e de trabalho. A decisão foi tomada após uma série de deliberações em assembleias realizadas pelos sindicatos das categorias.

Na UFPR, a Associação dos Professores da UFPR (APUFPR) organizou uma assembleia que contou com uma expressiva participação dos docentes. Após amplo debate, os professores decidiram pela greve como forma de pressionar o Governo Federal para avançar nas negociações. Aprovaram a deflagração da greve com 322 votos favoráveis, 175 contrários e 5 abstenções. Também votaram pelo início da greve em 15 de abril com 270 votos favoráveis, contra 157 votos para a proposta de estado de greve sem data de deflagração, havendo também 6 abstenções. Além disso, foi aprovado o estado de Assembleia permanente, visando possibilitar novas Assembleias conforme as mudanças da conjuntura nacional.

Já na UTFPR, os professores aderiram ao movimento convocado pelo sindicato nacional da categoria, ANDES-SN, e também iniciaram a greve em 15 de abril.

As principais reivindicações dos professores incluem um reajuste salarial de três parcelas de 7,06% (em 2024, 2025 e 2026), medida que visa recuperar as perdas salariais acumuladas desde o governo Temer. O governo, no entanto, propôs até o momento um reajuste de 0% em 2024 e duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026, o que não foi aceito pela categoria. Além disso, os professores demandam o cancelamento de medidas do governo Bolsonaro que afetam os servidores e os serviços públicos, como a Reforma Administrativa (PEC 32). Outras demandas incluem a recuperação do orçamento das universidades federais, o avanço na reestruturação da carreira dos docentes federais e a equiparação dos benefícios com os demais Poderes.

O governo marcou uma reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) para esta quarta-feira (10), com dirigentes de entidades que representam mais de 80% do funcionalismo federal, incluindo os docentes. No entanto, até o momento, as demandas dos professores não foram atendidas.

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